Atos 22.1-21
Quando foi a última vez que você compartilhou com um não crente a história de como você conheceu o Senhor?
De que forma Paulo criou pontes entre ele e seus ouvintes (vs. 1-5)?
Quantas perguntas se encontram na história de Paulo? O que elas acrescentam?
Quais indicações de uma profunda mudança de vida se encontram nesta passagem?
Compartilhe seu testemunho segundo a orientação abaixo.
Estudo opcional: Rm 10.9-10,14,15; 2Co 12.7-10; Ef 3.20-21.
Este é o primeiro de oito estudos na série sobre comunhão. Uma boa forma de se conhecer melhor é compartilhar seu testemunho de como e quando Deus se tornou realmente pessoal e poderoso em sua vida. Se sua conversão aconteceu durante a infância, pense também em outro momento especial em que Deus se manifestou de forma significativa e marcante para você. O propósito de você compartilhar seu testemunho diante de um grupo é que todos se conheçam melhor, e para você dar glória a Deus.
(Para dicas sobre como expressar seu testemunho para pessoas não cristãs, cf. med. Ap 2.12-13.)
Antes de conhecer a Cristo, minha vida era... [Compartilhe sobre sua vida antes de Cristo, descrevendo sua família, educação, valores e o que lhe dava identidade e valor próprio. Seja honesto sobre suas crenças sobre Deus (ou a falta delas) naquela época.]
Mas o pecado afetou minha vida de várias maneiras. Meus relacionamentos, minhas emoções e minhas escolhas me levaram para um caminho de dor e frustração. [Fale sobre as consequências do pecado em sua vida, incluindo seus relacionamentos, saúde e emoções.]
Tentei encontrar soluções, mas nada parecia funcionar. [Mencione suas tentativas fracassadas de lidar com a dor e o quebrantamento.]
Até que um dia... [Compartilhe como você chegou à fé em Jesus, o que o levou a confiar Nele e como a vida, morte e ressurreição de Jesus impactaram você.]
A partir daquele momento, minha vida começou a mudar. [Fale sobre as mudanças que aconteceram em sua vida após a conversão.]
Hoje, posso dizer que... [Compartilhe as mudanças em seus pensamentos, atitudes e relacionamentos. Expresse sua esperança e expectativa para o futuro.]
E sei que essa transformação ainda não terminou. O Espírito Santo continua trabalhando em mim, me moldando à imagem de Cristo. [Conclua expressando a obra contínua do Espírito Santo em sua vida.]
Fonte: Guia de Discipulado "Growing in Christ Together" - Apêndice 2: "Telling Your Story with Jesus as the Hero"
Jz 2.8-10; Mt 28.16-20
O que seria uma das piores coisas que poderiam acontecer após sua morte?
Compare Js 24.15 e Jz 2.8-10. O que você conclui?
Você tem uma convicção divina de que deve fazer discípulos? Isso o leva à prática? Por quê?
O que em Mt 28.18-20 alimenta seu compromisso de fazer discípulos?
O que aumentaria ainda mais o seu compromisso de fazer discípulos?
Estudo opcional: Jo 17.4,6,18-20; 1Co 4.14-21; 2Tm 2.1-2.
Em Mt 28.18-20 encontramos a palavra “toda”, “todas”, “tudo” ou “todos”, quatro ocorrências. Elas expressam bem o porquê esta comissão de Jesus é “grande”.
“Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.” Esta é a única vez que Jesus se mostrou como Reis dos reis enquanto esteve aqui na terra (cf. Rs Rm 8.28-29; 9.19-33). Esta não é apenas uma dica, sugestão nem recomendação sobre como viver. É uma comissão real. Nos tempos bíblicos, não obedecer a um decreto do rei, dado com toda a autoridade real, levava à pena de morte. Precisamos perceber que esta comissão é única e especial, e ela ganha uma força até maior por ter as últimas palavras de Jesus registradas neste Evangelho. A comissão é especial, e vela ganha um toque de urgência por obedecer e experimentar os frutos ou desobedecer e sofrer as consequências, sob o risco de perder a própria comissão e não ser considerado mais um discípulo dele (cf. ns. Sf 1.8;11; Mt 2.13-14).
“... fazei discípulos de todas as nações” A extensão da comissão é global. NÃO existe outro método de estender o Reino de Deus que seja tão transcultural e eficaz do que o discipulado — uma relação comprometida e saudável, em que a vida de Jesus é demonstrada em todas as cores para outras pessoas poderem ver dessa forma também.
“... ensinando-os a guardar (‘praticar’, ‘obedecer’) todas as coisas que tenho ordenado a vocês” O discípulo de Jesus é o discípulo que ensina, que demonstra; e também ajuda a pessoa toda a viver segundo o padrão de Jesus. E o med. Mt 7.21-27; Tg 1.22-25; Jo 1.2.12-14). A comissão é vida toda de uma pessoa. É o evangelho todo para a pessoa toda. Vida em vida, não apenas mente em mente.
“E eis que estou com vocês todos os dias” Ele promete estar presente com os comissionados, os discipuladores. Quem discipula, sabe que esta presença é algo especial, algo que vai além da presença do Espírito em cada crente. É uma presença especial, que acrescenta poder a ele pelo especial, que o discípulo compartilha uma presença, uma ou a promessa de ele estar presente onde dois ou três se reúnem. O discípulo de Jesus entrega para ele uma graça especial, que lhe dá discernimento e sabedoria do alto para os discípulos poderem ser eficazes (cf. 1Co 15.10; Cl 1.27-29).
1Co 11.1; At 4.13
Quando foi uma vez em que você claramente viu Jesus em outra pessoa?
Como você se sente em se tratando de imitar alguém como ele imita Cristo (1Co 11.1)?
Como você se sente em se tratando de alguém imitá-lo como você imita Cristo?
Você está o suficiente com Jesus, a ponto de ele modificar suas palavras e ações e as pessoas notarem a diferença (At 4.13)?
O que você mais precisa mudar para desafiar outras pessoas a seguirem você como você segue Jesus?
Estudo opcional: At 2.42; 6.4; Fp 3.7-17; Hb 12.1-3.
O discipulamos outros como Jesus discipula a nós mesmos, e não dele. O discipulador tem de começar seu dia com Jesus. Isto normalmente implica um tempo devocional para encontrar-se com Jesus, ouvir a voz dele e alinhar seu coração e mente com ele (cf. ns. e med. Mc 1.35-39). Como um grande músico falou: “Se eu não ensaio por um dia, eu percebo. Se não ensaio por dois dias, meu cônjuge o percebe. Se não ensaio por três dias, o mundo inteiro o percebe.” Além de começar o dia com Jesus, precisamos andar o dia todo com ele. Isto requer tomar como sagrado o estilo de vida de Jo 5.19; “o Filho nada pode fazer de si mesmo, somente aquilo que vir fazer o Pai”. O discipulador vive em dependência constante de perguntar para Deus o que ele está fazendo (cf. ns. e med. Jo 5.19-20,30). Isso implica apenas se aquietar e entrar em silêncio atento (cf. ns. Sl 62.1) para ouvir a voz de Deus em diversos momentos. Retiros com Deus e momentos para andar com Deus renovam a alma do discipulador.
Esse andar com Jesus inclui discernir a pessoa dele em nossos seguidores e nas pessoas ao nosso redor. Isso envolve perceber Cristo neles, a esperança da glória (cf. n. Cl 1.27) em aquele que nos motiva ainda mais a nos dedicar ao crescimento deles (cf. ns. Cl 1.28-29). Isto pode incluir ver a Cristo em nossas próprias esposas, especialmente as “esposas cristãs” (cf. ns. Mt 25.40-46).
Mt 8.5-13; 2Tm 2.1-4
Que diferença faz quando um líder ou discipulador também tem um discipulador ou mentor?
Você pode dizer como o centurião: "eu sou homem sujeito à autoridade"? Quem tem o papel de autoridade em sua vida?
Quantas gerações de discípulos você enxerga em 2Tm 2.1-2?
Você já parou para pensar que Paulo também teve um discipulador? Qual a diferença que fez na vida dele?
Que diferença faz ter um discipulador ou mentor, para você? Se não tiver, que diferença poderia fazer?
Estudo opcional: Pv 18.15; Fp 2.19-23; 2Tm 3.10-15.
O que Barnabé fez para Paulo?
Ofereceu amizade, um ambiente de amor e aceitação: quando Paulo foi para Jerusalém pela primeira vez após sua conversão, ninguém confiava nele (cf. med. At 9.26-27). Barnabé quebrou esse gelo, arriscou sua vida e tornou-se amigo de Paulo.
Abriu portas para ele: levou-o para os apóstolos (cf. n. At 9.27).
Integrou-o ao corpo de Cristo: pela ajuda de Barnabé, Paulo ficou com os crentes e se firmou com eles (At 9.28).
Discerniu seu potencial: treze anos se passam sem termos notícias do Paulo. Barnabé deixa seu grande sucesso em Antioquia e faz uma longa viagem à procura de Paulo em Tarso. "Depois Barnabé foi a Tarso à procura de Saulo" (At 11.25). Essa frase sugere que não foi fácil encontrá-lo. Parece que ninguém se lembrava mais de Paulo, mas Barnabé discerniu o que mais ninguém percebia e resgatou-o da escuridão.
Convidou-o para ministrar a seu lado em Antioquia (cf. meds. At 11.22-26; 13.1-3).
Elevou-o ao posto de líder: os comentaristas indicam que a ordem dos nomes é importante no livro de Atos. Barnabé sempre aparece primeiro em relação a Paulo em At 11-12 e no início do cap. 13, o que indicaria sua liderança. A partir de At 13.13 (cf. n.), Paulo começa a liderar, e Barnabé continua como parte de sua equipe. Em diversas crises ou contextos, Barnabé é reconhecido como o líder (cf. ns. 14.12-20; 15.12), mas logo depois vemos o nome de Paulo em destaque, mostrando que Barnabé, apesar da pressão de outros, conseguia continuar elevando Paulo como líder.
Permitiu Paulo formar sua própria equipe a partir do final de At 15.
Restaurou João Marcos e o devolveu como presente para Paulo: Paulo rejeitou João Marcos e se recusou a levá-lo como parte de sua equipe (At 15.36-41). Barnabé discerniu o potencial dele e investiu nele (como havia feito anteriormente com Paulo). Nunca mais no livro de Atos ouvimos de Barnabé. Mas 13 anos depois Paulo recomenda que os irmãos recebam João Marcos (cf. med: Cl 4.10); logo depois fala dele como seu companheiro ou cooperador (Fm 24). No final de sua vida, quando muitos o abandonaram e ele já havia encerrado sua corrida, Paulo pede para Timóteo levar João Marcos, dizendo: "pois me é útil para o ministério" (2Tm 4.9-11). Nessas últimas horas e para dar continuidade ao seu ministério, Paulo especialmente queria João Marcos a seu lado. Para mais detalhes sobre o impacto de Barnabé na vida de Paulo, cf. o primeiro de oito estudos a partir de Sl 142.3-7; para aprofundar o impacto da vida de Barnabé em João Marcos, cf. med. Jz 4.1-16.
2Co 3.7-18
Você se considera uma pessoa transparente? Por quê?
Qual o problema básico de Moisés em 2Co 3.12-18?
Qual o efeito positivo e negativo de véus ou máscaras?
Segundo esta passagem, qual o valor da transparência?
Como você poderia ser mais transparente?
Estudo opcional: Mt 28.16-17; Jo 14.8-11; 2Co 6.11-13; 7.2-7.
Apenas uma pessoa segura pode ser transparente e vulnerável de forma saudável. Sem essa segurança, normalmente a pessoa se fecha. Se ela se abre, é de uma forma doentia, que chama atenção para si mesma ou usa o sentimento para manipular as outras pessoas.
Ser vulnerável quer dizer ser disposto a compartilhar as dificuldades e fraquezas, abraçando Tg 5.16 (cf. n.) em vez de fugir dele. Quem não fizer isso, não conseguirá expressar empatia ou desenvolver o senso de identificação no mentoreado ou discipulado. Quem consegue compartilhar fraquezas (cf. ns. 2Co 4.7; 12.9-10), abre portas no relacionamento e desenvolve o potencial para o crescimento, tanto nele como no mentoreado. Quando um líder não é vulnerável e transparente, seus seguidores tendem a se fechar (2Co 3:13-15).
Ao mesmo tempo, a transparência é relativa ao nível de relacionamento que temos com alguém. O mentor precisa de sabedoria quanto ao que compartilhar e como fazer isso. Tanto o fechar-se como o abrir-se de forma errada pode machucar o mentoreado. As inseguranças, os medos, as dores e as fraquezas do mentor afetarão o mentoreado, possivelmente até sendo transmitidos para ele. A chave é transmitir como estamos crescendo (cf. med. Fp 3.12-17) no meio de nossas fraquezas e desafios e não apenas falar de nossos problemas. Lembre que, para o bem ou para o mal, reproduzimos "segundo a nossa espécie".
Para mais informações sobre transparência, cf. Intro. 2Co e os oito estudos sobre o assunto a partir de Is 5.20.
Mt 12.46-50
Você já experimentou um momento em que Deus e a sua vontade foram mais importantes do que os desejos de sua família?
O que é mais importante: ter uma família na terra ou ser parte da família de Deus?
Para Jesus, havia diferença entre ser parte de sua própria família e ser discípulo? E hoje, existe diferença entre ser membro de uma igreja e ser discípulo?
Qual é a diferença entre um pequeno grupo de estudo bíblico e um grupo de discipulado?
Como você poderia crescer em relacionamentos comprometidos e pessoais?
Estudo opcional: Lc 8.23-27; 9.57-62; 1Co 4.14-21.
Neste mundo, assim como tudo pode ser descartável, assim também os relacionamentos o são. Mas ser discípulo de Jesus Cristo é o nível em que o eterno invade o temporário, e a terra é confrontada pelo céu. O amor divino se revela em relacionamentos de amor terreno (cf. Intro. etc. Tg). Esse amor divino expresso em amor humano é a marca de todo verdadeiro discípulo (cf. Intro. Jo). Por isso mesmo, o discipulado não pode ser apenas vertical, entre nós e Deus, mas também tem de se revelar aqui na terra de forma horizontal. O verdadeiro discípulo não espiritualiza demais sua identidade de discípulo, dizendo que apenas Deus é seu discipulador. Todo discípulo precisa de um líder pastoral, um mentor, para o ajudar a crescer de forma consciente.
Os pequenos grupos são muito bons e até indispensáveis para nos manter na vida cristã. Mas o discipulado, ou a mentoria, nos "alavanca" de forma surpreendente, com potencial de nos levar a níveis espirituais, emocionais e vocacionais que nunca imaginávamos. Quem não entende a vida em submissão pode não entender a vida com Jesus (cf. ns. 15m 15.22-23; Mt 7.21-23; 1Pe 5.3-6; ns. e med. Mt 7.24-27). E facilmente se torna morno (cf. ns. e med. Ap 3.14-22), caindo na armadilha do orgulho, a principal estratégia de Satanás (cf. med. Is 14.12-15).